sábado, 30 de março de 2013

Duas Poesias sobre a Páscoa!



“E muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo”  Marcos 16;2




AO DESPONTAR DO SOL
 
1
Foi ao despontar do sol..  em linda manhã,
que aquelas fiéis servas de Jesus,
foram ao túmulo, levando aromas
para embalsamarem Aquele
a quem viram morrer numa cruz.

2
Foi ao despontar do sol, que preocupadas
no caminho, umas as outras perguntavam:
-“Quem nos removerá a pedra...?”
E assim, pela estrada, elas apressadas
e cuidadosas.... caminhavam.

3
Foi ao despontar do sol.... ao alvorecer,
que aquelas mulheres, ficaram surpreendidas;
pois, eis que a grande pedra
que estava na entrada do túmulo,
já estava então, revolvida.

4
Ao despontar do sol... Linda alvorada!
Eis que um anjo, a elas anuncia:
-“Não temais! Buscais a Jesus, o Nazareno...
Ele não está aqui: ressuscitou!
Vinde ver onde Ele jazia!”

5
Foi ao despontar do sol...Que lindo dia!
Que elas então, correram com alegria,
a fim de dar a notícia aos discípulos.
Mas, eis que de repente, surge O Mestre!
E elas O adoram, na manhã de um belo dia!

Autora:  Pérrima de Moraes Cláudio

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CRISTO, A NOSSA PÁSCOA

 1
Olhei para Jesus, no topo do Calvário;
desfigurado, exangue, cheio de ferida.
Naquela hora, estava solitário,
o lado traspassado, a cabeça pendida.

2
Mais tarde, o corpo envolto num fino sudário
ficou na sepultura fria, empedernida.
Por nós sofreu Jesus sacrificado vicário.
Morreu para que nós pudéssemos ter vida.

3
Quando me lembro que ficou três dias
e que sofreu por mim terríveis agonias,
eu me comovo, quando tomo a comunhão.

4
No momento da Ceia, santo e reverente,
parece-me sentir Jesus ali presente,
quando o cálice tomo e quando como o pão.

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       Rev. Thiago Rocha

      De: SAF em Revista - 2º trimestre 1981

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