domingo, 26 de janeiro de 2014

Uma Poesia e uma Reflexão sobre Missões !



“ENQUANTO É DIA”

Tremo ao contemplar milhares,
milhões caminhando para o abismo,
enquanto o povo que se chama pelo Teu Nome
se assenta a tecer grinaldas de flores,
preocupado em acompanhar os padrões
do presente século.
Que fizemos do teu senso de urgência:
“trabalhai enquanto é dia?”
Do teu santo objetivo:
“É necessário que eu anuncie o evangelho...
porque para isso fui enviado?”

Tu não Te importaste de ser diferente
dos grandes do teu tempo.
Bastava-Te o ideal,
a angustiante certeza de que era breve
Teu tempo aqui.

Sobretudo, havia o amor.
Por ele Te fizeste maldição,
objeto de escárnio e zombaria,
quando permitiste que Te erguessem,
entre o céu e a terra, nos braços de uma cruz.

Abre-nos os olhos, Senhor, para a profundidade
da missão que nos deste;
Dá-nos consciência do preço que Te custou
a autoridade para ordenar:
- “Ide e pregai o evangelho...”
Enquanto é dia, enche-nos do teu  senso de urgência.
Sobretudo, Senhor, que nos possua
aquele amor que Te fez aceitar o ridículo da cruz:
Ele nos fará desprezar os valores do mundo,
ele nos levará a sair pelos becos e valados,
em busca dos famintos,
para que a Tua casa se encha,
para que aleluias e hosanas
se ergam ao santo nome Teu.
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Autora:  Myrtes Mathias – De: “HÁ UM DEUS EM TUA VIDA”


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“Um amigo insistiu muito com um senhor dono de um automóvel, que ajudasse a transportar um garoto, vítima de paralisia cerebral, para o hospital onde estava sendo submetido a tratamento. O homem, que tinha muitos negócios e vivia ocupado, foi o primeiro dia, mas reprovava-se por ter aceito uma responsabilidade que lhe roubaria tanto tempo, responsabilidade que outros poderiam ter assumido.
Quando aquele senhor pegou o garoto e coloco-o ao seu lado no automóvel, este perguntou:
- O senhor é Deus?
- Não, não sou Deus – foi a resposta lacônica.
- O senhor trabalha para Deus?
- Não, não trabalho para Deus – replicou o homem – mas por que essas perguntas?
- Quando perguntei à mãe quem me levaria para o hospital, -  explicou o garoto, - ela disse que não sabia, mas que Deus tomaria conta do meu problema.
Longo silêncio deu ao homem tempo para refletir. Com alguma dificuldade, falou, finalmente ao menino:
- Filhinho, nunca antes  pensara em trabalhar para Deus. Pode estar certo que, de agora em diante, eu o farei de todas as maneiras que me forem possíveis.

De:   “VIDA CRISTÔ -  1º TRIMESTRE DE 1991

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